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MPSC pede aumento de pena para homem que matou namorada em Imbituba

Cotidiano

MPSC pede aumento de pena para homem que matou namorada em Imbituba

Paulo Odilon Xisto Filho foi condenado a 12 anos de prisão por feminicídio.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou um recurso pedindo à Justiça o aumento da pena ao homem condenado por matar a namorada, Isadora Viana Costa, com golpes no abdômen em Imbituba

O crime ocorreu em 2018, e o julgamento foi realizado em setembro deste ano. 

Na ocasião, o Tribunal do Júri reconheceu o homicídio qualificado por feminicídio e a pena de Paulo Odilon Xisto Filho foi fixada no mínimo legal de 12 anos de reclusão. 

No recurso, o MPSC requer a majoração da pena-base, sustentando que o vetor da culpabilidade deve ser valorado negativamente. O réu, que exercia função pública e era bacharel em Direito, teria induzido a vítima ao uso excessivo de drogas nos dias anteriores ao crime, cometido o homicídio sob efeito de cocaína e deixado de acompanhá-la até o hospital, para onde foi levada sem identificação ou qualquer conhecido presente. Além disso, o Ministério Público destaca a grande disparidade de forças entre o acusado, praticante de jiu-jitsu, e a vítima, morta por um ou mais golpes desferidos no abdômen. 

O MPSC também pede que o vetor relativo à conduta social e personalidade do réu seja valorado negativamente, uma vez que interceptações telefônicas revelaram comportamento agressivo dele. 

Segundo o recurso, o acusado teria sido hostil com autoridades policiais, especialmente com o delegado responsável pela investigação, chegando a ofendê-lo em grupos de mensagens e em um momento em que esteve no apartamento ao lado de onde morava o delegado, aproveitando-se da proximidade para xingá-lo.  

Outro ponto levantado pelo Ministério Público é a necessidade de valorar de forma negativa as consequências do crime, considerando que a vítima, de apenas 22 anos, estava no auge da juventude e deixou pais e uma irmã gêmea, causando profundo impacto à família. 

O recurso foi interposto em 15 de setembro e aguarda julgamento pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. 

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