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Homem assume que furtou vasos, diz estar arrependido e que faz tratamento psiquiátrico

Segurança

Homem assume que furtou vasos, diz estar arrependido e que faz tratamento psiquiátrico

Imagens do casal, subtraindo plantas de estabelecimentos comerciais, viralizaram na internet esta semana.

Atualizado em 17/07/2020 19:14

Áudio exclusivo: EXTRA.SC

O homem que integra um casal que viralizou esta semana pelo furto de vasos de plantas de estabelecimentos comerciais, assume que cometeu o delito e diz estar arrependido. Ele conversou com a reportagem do EXTRA.SC, por telefone, na tarde desta sexta-feita (17). Por não terem sido julgados, os envolvidos terão seus nomes omitidos.

Em um primeiro momento, o homem nega a acusação. Mas não demora para dar a sua versão sobre o que teria acontecido. Diz que um amigo, dono de restaurante, convidou ele e a família para jantar. Após a refeição, teriam “dado uma volta” pela cidade. “Desci o Morro do Canudo e vi dois vasos. Eu disse assim ‘bah, que vaso bonito, tá bem na frente. Vou levar’. Eu sei que foi errado”, assume.




Dissemos que existem vários vídeos com a mesma operação. Um Fiat Uno branco estaciona, uma mulher desce do banco do carona, pega os vasos ou as plantas, as coloca no porta-malas do veículo e eles fogem. Apesar de garantir que o furto aconteceu apenas uma vez, o homem entra em contradição. Durante a conversa, cita mais de um local, como próximo à uma funerária e a descida do Morro do Canudo. Os dois casos foram registrados por câmeras de segurança e são mostrados no vídeo acima. Uma rua residencial e a Catedral também sofreram pela subtração de plantas, em operações idênticas.

Em um momento, quando a reportagem insiste que o processo teria sido realizado mais de uma vez, o homem tenta justificar que teria emprestado o carro para um amigo. Porém, nas imagens, é uma mulher que sai do Fiat Uno e furta as plantas. Uma mulher parecida com a dos outros vídeos.

Quando informado sobre a existência de três boletins de ocorrência contra o casal, pelo mesmo delito, o homem diz que “já foi do crime” mas, hoje, é evangélico. “Hoje, eu prefiro plantar flor do que mexer com drogas, fazer coisa errada”. Questionado se furtar plantas seria “algo errado”, ele concorda. “Pedi perdão para ele [a vítima]”.

“Por causa de flores, vai rolar processo? Então quem rouba carro na cidade, a polícia que bate em pessoa inocente, […] a polícia não se importa. […] Uma pessoa que vai pegar uma planta, às vezes ela pode estar doente. Faz um tratamento psiquiátrico”. Questionamos se era o caso dele e da esposa. O homem respondeu que sim.




No final da conversa, o homem diz que adora flores. “Eu tenho a minha casinha, graças a Deus. E tenho bastante flor na minha casa”. Quando questionamos se ele teria feito a plantação, uma voz ao fundo diz: “não, a minha avó”. O homem fala diferente. “Foi [sic] de clientes meus, que eu pinto há mais de 30 anos”. A mesma voz reclama: “é muita explicação”. E o homem rebate. “A sociedade precisa saber que existe gente honesta”.

O homem finaliza. “Eu vou dizer para o delegado: ‘eu fiz’. Foi um desiquilíbrio, sei lá. Não sei porque eu fiz isso”.

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