O PT e a federação formada entre a legenda, o PCdoB e o PV acionaram nesta segunda-feira (25) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por supostas irregularidades na convenção que consagrou Jair Bolsonaro candidato à reeleição pelo PL, no último domingo (24). As siglas veem propaganda eleitoral vedada no evento e desinformação no discurso do presidente aos apoiadores.
A ação será relatada pela ministra Cármen Lúcia. Os partidos pedem que Bolsonaro e o PL sejam condenados ao pagamento da multa máxima pelas irregularidades, que é de R$ 25 mil. A ação, ainda, pede que a apresentação da dupla sertaneja Mateus e Cristiano, responsável pelo jingle da campanha, dentro do Maracanãzinho configure um showmício, o que é vedado pela lei eleitoral.
O PT afirma que Bolsonaro cometeu “uma série de infrações à legislação eleitoral” ao citar informações alegadamente falsas e ao atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação do partido sustenta que o evento do PL não poderia ser usado como palanque político, uma vez que a propaganda eleitoral está autorizada apenas onze dias após o fim do prazo limite para as convenções partidárias, que termina no dia 5 de agosto.