Mais de R$ 282 milhões em bens de 25 empresas e 11 pessoas físicas investigadas na Operação Mensageiro estão bloqueados. Além disso, mais de R$ 1,3 milhão em espécie localizados nas residências e nos locais de trabalho dos suspeitos foram apreendidos, assim como recolhidos para perícia 58 computadores, 85 aparelhos de telefone celular e 140 mídias eletrônicas.
Deflagrada no início de dezembro de 2022, a operação investiga um esquema de corrupção envolvendo fraudes de licitações e obtenção de vantagens indevidas em cargos públicos. Inclusive, quatro investigados tiveram habeas corpus negados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante o recesso do judiciário.
Todos os pedidos foram negados pela ministra presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, em regime de plantão. Um dos investigados apresentou dois pedidos de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. A ministra presidente Rosa Weber decidiu que os novos requerimentos não se tratam de casos a serem analisados pelo plantão e também não autorizou a soltura.
Dezesseis prisões preventivas foram requeridas pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina, Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) e Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Entre eles, estão o prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn da Silva de Souza (MDB), e o secretário de Gestão de Capivari de Baixo, Glauco Gazola Zanella, que continuam presos.