O prefeito Deyvisonn de Souza (MDB), de Pescaria Brava, é o terceiro político da região a assinar carta de renúncia ao mandato. Ele é réu na Operação Mensageiro e está preso há sete meses.
O documento deverá ser lido pela presidente da Câmara de Vereadores, Rosilene Faísca (MDB), nesta terça-feira (11), às 17 horas. Ao EXTRA.SC, ela confirmou que está em posse do ofício.
Diferente de Tubarão, onde prefeito e vice abriram mão do mandato, a renúncia não provocará novas eleições em Pescaria Brava. Isso porque o vice-prefeito Lourival Izidoro (PP) não está afastado do cargo e, portanto, poderá ser empossado como titular.
Deyvisonn foi preso em 6 de dezembro, enquanto cumpria agenda em Brasília. Ele segue recluso no Presídio Santa Augusta, em Criciúma, aguardando a definição de um pedido de liberdade aos moldes do que foi concedido para Joares Ponticelli (PP). A Operação Mensageiro apura esquema criminoso de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo. Segundo a investigação, Deyvisonn recebeu da Serrana R$ 15 mil no final de 2016 e, depois de ser empossado, passou a receber R$ 3 mil mensais, pagos a cada cinco ou seis meses.