Na odontologia, os enxertos dentários são uma ótima solução para reabilitar áreas de reabsorção ou de deformidades com funcionalidades perdidas. Entretanto, como em qualquer procedimento, há nuances e desafios a serem considerados. Alguns problemas relacionados à esses procedimentos devem ser destacados para um melhor planejamento e coompreensão de riscos.
O primeiro fato é o risco de infecções, que se torna uma preocupação constante em procedimentos cirúrgicos, e nos enxertos dentários não é diferente. Apesar de serem raros, os casos de infecções podem comprometer o sucesso do enxerto. Para isso, são importantes medidas preventivas rigorosas e acompanhamento pós-operatório cuidadoso com o profissional.
A rejeição e má cicatrização, também são complicações que podem ocorrer. A rejeição do enxerto, embora menos comum do que em transplantes de órgãos, é uma intercorrência possível que compreender a incompatibilidade entre o material do enxerto e o paciente. Novas pesquisas e tecnologias surgem para minimizar esse risco, mas a seleção cuidadosa dos materiais, aliada à uma análise de saúde geral do paciente e histórico, inclusive familiar, ainda são pontos cruciais. Essas medidas se extendem ao monitoramento cicatricial no pós-operatório do paciente, formação de hematomas e edemas exagerados podem sinalizar um processo de cicatrização precário, sendo necessário em alguns casos uma nova conduta, seja medicamentosa ou de reintervenção. A importância de seguir rigorosamente as orientações pós-operatórias e manter uma comunicação com o cirurgião torna-se crucial nesse contexto.
Sendo assim, os enxertos são avanços notáveis na odontologia, mas não estão isentos de desafios.
No consultório podemos atuar com diversos tipos de materiais, técnicas e origens distintas de matéria prima. O que vale é a dedicação à pesquisas, planejamento e a colaboração ativa entre paciente e profissional, tendo acesso e confiança na busca do melhor resultado.