Após ser divulgada a informação de que Joares Ponticelli teria descumprido uma medida cautelar e ido à prefeitura de Tubarão, o Departamento de Polícia Penal da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa enviou um ofício à Justiça desta quarta-feira (12) confirmando que houve um erro no GPS. A primeira informação foi de que o ex-prefeito teria ido ao paço municipal no dia 28 de março deste ano, entre 7h52 e 8h54, mesmo estando proibido de ir ao local desde que virou réu na Operação Mensageiro.
“Após reanálise do evento, foi constatada a variação de sinal GPS, fazendo que o sistema lançasse um ponto de reflexão que, coincidentemente, atingiu a área de exclusão. As informações da petição de ev. 1982.1 corroboram para confirmar a reflexão de sinal. Assim, solicitamos a desconsideração do registro informado no ev. 1979.2, uma vez que ocorreu reflexão de sinal e o acusado não esteve no local indicado”, informou a nota.
Em abril, a defesa de Ponticelli fez uma petição e apresentou provas em vídeo de que ele estava em casa, no dia e hora citados pela Justiça. A juíza Keila Lacerda de Oliveira Magalhães Garcia determinou apuração baseada no monitoramento da tornozeleira eletrônica usada por Joares.