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Declaração de diretor técnico gera crise entre médicos do HNSC

Cotidiano

Declaração de diretor técnico gera crise entre médicos do HNSC

Funcionários da instituição se dividiram diante da acusações feitas pelo cardiologista Cristiano Alexandre Ferreira.

Foto: Divulgação

A participação do diretor do Hospital Nossa Senhora da Conceição Cristiano Alexandre Ferreira na sessão da última segunda-feira (30) da Câmara de Vereadores causou uma imensa polêmica. Sem cerimônia, ele fez duras críticas a alguns dos médicos que trabalham na instituição e estariam cobrando honorários considerados absurdos pela direção do hospital.

Em uma entrevista concedida a Vera Mendonça, na Rádio Bandeirantes, a argumentação de Cristiano é ainda mais forte. Termos como cartéis, máfia e “formação de feudo” são usados para definir a atuação dos profissionais que não teriam o perfil de trabalho para atender clientes do SUS. Os atendimentos realizados pela rede pública são pagos pelo Governo Federal, mas com valores muito abaixo do que cobram os atendimentos particulares ou através de planos de saúde. Por isso, o hospital precisa complementar os valores.

“É preciso coragem, engajamento e força política para combater isso. Nenhum médico ganha menos de R$ 20 mil e há médicos que chegam a ganhar R$ 100 mil no hospital”, destacou Cristiano.

A Associação Médica Tubaronense publicou uma nota, na capa do Diário do Sul de ontem, repudiando essas declarações, descrevendo-as como “difamatórias”. “Há mais de um século os médicos que integram o Corpo Clínico prestam serviço de excelência a todo e qualquer cidadão que procura o HNSC, independente da condição social, sexo ou raça, sendo completamente inadmissíveis tais afirmações e ameaças”, apresentou o texto que, provavelmente, foi publicado através de contrato de publicidade paga.

Outra nota, dessa vez assinada por um grupo de médicos da Emergência do HNSC, declara apoio ao diretor Cristiano. “As declarações feitas em entrevista à Radio Bandeirantes – Tabajara AM expuseram uma
situação grave e crítica do Hospital para com um grupo de médicos, situação tal que o fez, em
virtude da postura desumana dos colegas envolvidos, não de forma apropriada, compartilhar
uma impressão pessoal”, justificou.

Com informações do Blog do Matheus Madeira.

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