A frota nacional de motos quase dobrou nos últimos 10 anos, de acordo com informações da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. Os números reforçam não só a paixão nacional, mas também seu uso como importante instrumento de trabalho e lazer em que ela se transformou. O dia do motociclista foi celebrado no último dia 27.
Heloise Monteiro tirou a sua primeira habilitação em 2009, mas conta que tinha medo de conduzir nas ruas. Em 2015 começou dando voltas na quadra, até se sentir segura para encarar o trânsito de verdade. “Eu uso para o lazer. Com a pandemia, os passeios e viagens diminuíram bastante, então sempre que tenho uma folga do trabalho pego a moto e ando pela cidade mesmo, muitas vezes sem destino certo. Só o fato de estar em cima dela já vale a pena”, conta.
A motociclista revela que a segurança está sempre em primeiro lugar. “Antes de sair verifico se as funções básicas da moto estão ok: setas, embreagem, freios, pneus. Além disso, visto equipamentos de segurança como bota de cano alto, jaqueta de cordura, luvas e capacete, é claro. No trânsito, me mantenho atenta ao que acontece ao redor e me faço ser vista pelos demais veículos”.
Régis Eidi Nishimoto atualmente tem uma Dual Sport, que pode ser utilizada em trilhas. Ele conta que sempre foi fascinado pelas duas rodas. “Com 20 anos tinha juntado um dinheiro do estágio, cheguei para meu pai e disse: ‘vou comprar uma moto!’. Recebi como resposta: ‘somente quando o senhor não estiver morando nesta casa’. Aí acabei comprando um carro. Em 2006, logo após ter saído de casa para casar, comprei minha primeira moto”, lembra. Em geral, ele pilota para esporte e lazer. “Como tenho filhos pequenos e preciso levar e buscar na escola, acabo usando mais o carro durante a semana, mas não deixo de ir trabalhar de moto quando tenho vontade”, diz.
Em termos de segurança ele relata sempre pilotar de capacete, luvas e jaqueta com protetor de coluna, ombros e cotovelos integrados. Em viagens e passeios também usa calçado especial e calça com protetores de quadril e joelhos. “Na trilha, além de protetores específicos para a prática do esporte, também coloco protetor cervical. Além disso, evito pilotar quando não estou bem física ou emocionalmente”, conta.



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