Exatamente 49 anos após a trágica enchente de 1974, as ações que precisam ser realizadas para evitar novas catástrofes foram discutidas nesta sexta-feira (24). A 14ª edição do Seminário da Enchente lotou o auditório da sede da Amurel e reforçou o compromisso das lideranças da região de buscarem os investimentos necessários, principalmente no que diz respeito à redragagem do Rio Tubarão.
Representantes do governo do estado, os secretários de Defesa Civil e da Casa Civil, Coronel Luiz Armando Schroeder Reis e Estêner Soratto da Silva Júnior, afirmaram que não medirão esforços para conseguir o quanto antes os cerca de R$ 500 mil necessários para atualizar o projeto do desassoreamento. “O governo Jorginho Mello está comprometido em buscar esse valor, para que a comissão que está à frente das ações possa dar esse passo importante”, destacou Soratto.
Um sobrevivente da enchente de 74 fez um relato emocionante durante o seminário. Diciomar de Oliveira tinha 8 anos em 74 e perdeu os pais, os irmãos e vários familiares.
“Fomos todos para a casa da vó, que era num lugar mais alto. Deu um barulho muito forte, fomos atingidos por uma pedra. Ficamos soterrados, eu quebrei a perna e minha família se foi”, relata Diciomar.