Um estudo realizado pelo cirurgião ginecológico Mário Antônio Durli, de Tubarão, revelou que 33% de 121 mulheres com diagnóstico de endometriose pesquisadas consideram que o problema de saúde afeta intensamente a capacidade de realizar suas atividades diárias regulares. O médico do Hospital Nossa Senhora da Conceição constatou que 87% delas receberam algum tipo de tratamento imediatamente e 40% já estão com os sintomas controlados.
A cirurgia robótica surge como grande aliada no combate à endometriose e o médico tem se destacado nessa área. O procedimento permite movimentos até mesmo em cavidades com restrição de espaço. As pinças robóticas têm uma precisão que as mãos humanas não conseguem atingir.
O método é capaz de tratar a afecção inflamatória e crônica, provocada pela presença de células semelhantes às do endométrio fora do útero, em diferentes níveis, com intervenções minimamente invasivas e menor tempo de recuperação pós-cirúrgica.
Para se tornar um cirurgião habilitado para procedimentos com o robô, o médico precisa passar por treinamento teórico, avaliação por escrito e atingir metas mundialmente pré-estabelecidas em simuladores. O médico de Tubarão passou recentemente por essas etapas e recebeu essa certificação no Intuitive Surgical, centro especializado em robótica que fica em Atlanta, nos Estados Unidos.