Como médico venho a público manifestar o meu repúdio ao médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante por estupro de vulnerável nas dependências do Hospital da Mulher de São João de Meriti (RJ).
Diante desta postura intolerável, que se mostra ainda mais repugnante quando dirigida por um profissional que, em tese, deveria atender as necessidades de saúde da paciente, cuidar e proteger em um momento tão especial que é o parto.
Causa-me maior revolta e indignação pela circunstância, sendo inconcebível aceitar qualquer desculpa ou explicação para o fato, ainda que a ampla defesa seja um princípio constitucional.
E espero que todas as medidas cabíveis sejam tomadas pelas autoridades competentes, Conselhos Médicos e Poder Judiciário que, certamente, saberão tratar o caso com o máximo rigor, pois estupro é CRIME!
Rogo a Deus que a vítima e a família superem esse difícil momento e espero que estejam recebendo todo cuidado possível.
É pertinente lembrar o juramento que todo médico faz (Juramento de Hipócrates): – “ Não usarei os meus conhecimentos médicos para violar direitos humanos…”; – “Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime”; – “Guardarei respeito absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça…”.
Quem quebra o juramento escolhe não estar mais nesta nobre profissão que é ser médico.
