Seis entidades que representam estudantes de Medicina da Unisul/Ânima, dos campi Tubarão e Pedra Branca, publicaram, nesta quarta-feira (14), uma carta externando descontentamento diante de mudanças propostas pelo grupo empresarial que adquiriu a universidade no ano passado.
Segundo o texto, as queixas são no âmbito acadêmico, pela alternância de disciplinas antes presenciais e que passarão a ser virtuais; a admissão excessiva de alunos de outras instituições de ensino; o aumento exorbitante no valor das mensalidades; e o aumento de vagas nos vestibulares.
“A Ânima Educação tem agido de maneira abrupta e sem a compreender a atual situação mundial, com abertura, por
exemplo, de processo de transferência externa em meio à pandemia”, cita um trecho da carta.
Em 28 de agosto, o Ministério da Educação instituiu medidas cautelares a serem cumpridas pela Unisul/Ânima. Dentre elas, a suspensão do ingresso de novos estudantes no curso de Medicina do campus Tubarão, por qualquer tipo de processo seletivo. Segundo as entidades representativas, a entrada de novos estudantes ocorreria, no final deste ano para o campus Pedra Branca e com um processo seletivo “dúbio e excludente”, informa a nota. Em pesquisa, alguns alunos compararam, também segundo o texto, com uma “gincana” ou com o programa “Big Brother Brasil”.
A carta foi assinada por Rafael Lobo de Souza, presidente da Associação dos Estudantes de Medicina de Santa Catarina; Vanessa Rava de Araújo Ferreira, presidente do Centro Acadêmico de Medicina da Pedra Branca; Eduardo Rosa Silva, presidente da Atlética de Medicina da Pedra Branca; Julia Vieira, presidente do DCE Unisul Florianópolis; Igor da Silva de Souza, presidente do DCE Unisul Tubarão; e Gabriel Reis, presidente do Centro Acadêmico de Medicina de Tubarão.
A assessoria de imprensa da universidade foi contatada para comentar o caso. Pelo passar da hora, caso se manifeste, uma nova reportagem será publicada.
Leia a nota das entidades na íntegra, através deste link.